segunda-feira, 4 de abril de 2011

Marasmo safo.

Boa noite, rapaziada! Estava aqui nos meus devaneios diários, quando algo meio passado e chato me pentelhou até eu vir aqui para escrever. Nos meus áureos 20 anos, percebo que o mundo não é mundo há um tempo e que culpa disso é do conservadorismo. (?)

Pois é, fiquei pensativo e me achando idiota quando cheguei a tal conclusão brilhante (estúpida). Não vivi a época que queria ter vivido, e não pensei do jeito que sempre quis ter pensado. Na plenitude do meu livre arbítrio, percebi que não tenho contra o que brigar, na verdade tenho, mas é algo muito maior do que eu, você e sua galerinha esperta. É no conservadorismo do progresso finito, naquele velho pensamento que já mudou tudo que se pode mudar, que nos encontramos presos, sem ajuda ou qualquer esboço de esforços conjuntos para mudar.

Aí você pensa: “Pra que mudar?”

Bem, fico feliz e triste se você pensou assim. Sua vida no mínimo é confortável e você se diz feliz. Se você pensa diferente, provavelmente sua vida é uma merda e não tem as coisas que considera essenciais para se viver, ou simplesmente é como eu, e quer simplesmente ver uma vida melhor pra todos. (John Lennon, mode on) Se não melhor, pelo menos digna.

Queria ter vivido na época em que todos, ou pelo menos a maioria queria mudar, mudar-se ou simplesmente sair do marasmo. Sei que tenho idéias erradas sobre muitas coisas, infinitas talvez, mas queria ter experimentado como era ver o mundo e as pessoas como granadas sem o pino, esperando um puto tropeçar pra explodir. Queria testemunhar a inquietação, o “emputecimento” os acontecimentos acontecendo!



Não quero dizer que minha vida é uma bosta e que quero me matar, mas poderia ser melhor. Poderiam os mesmos asnos que convivo e assisto na TV, serem combatidos ou transformados em algo bom. Falando em algo bom, tem muita cabeça boa presa por aí, esperando só um empurrãozinho pra funcionar. Pena que esse empurrãozinho pouquíssimos ainda sabem dar, e se foi dado, rapidamente é combatido com fórmulas mágicas para viver a vida, o famoso caminho fácil. Onde enfiaram o cominho certo? Você sabe?

Nem eu.

Um beijo, galerinha.

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