quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vamos falar de música! [1]

Criarei aqui no blog um espaço para falar de música, mas não comecem com pedidos e nem mesmo apelos sexuais, deixarei coloridos para o final.

Para começar vamos esclarecer uma coisa, gostar de música não é a mesma coisa que entender de música. Acho que todos nós pensamos assim, só não admitimos, como quando ouvimos alguma coisa de axé (é um exemplo, tá bom? Não comecem a falar de preconceito já!) e dançamos sem parar em alguma festa. Gostamos porque anima e não porque a letra é profunda e o instrumental bem trabalhado. Mas isso foi só para a compreensão geral da nação.

No post de hoje vou falar dos Emos. “Nossa, mas que assunto batido!”, foda-se! Vai assistir um filme da Xuxa. É uma coisa antiga, mas que ainda muito me intriga. Não sei se a maioria de vocês gosta de rock como eu, mas assim como moi (vai estudar francês), sentem uma vergonhazinha de dizer que gosta ou gostou de alguma música do NxZero ou da Fresno (que por sinal tem ótimos músicos). É engraçado isso, as pessoas tem vergonha de assumir que gostaram de algo meloso, mesmo que às vezes (ÀS VEZES) seja realmente bom. Mas fala ai, quem nunca cantou junto com o Netinho, “ôôô Miiiiiila, mil e uma noites..” Eu cantei! E não tenho vergonha de assumir. É a mesma vergonha, vai!

Por mais que isso seja, no mínimo, intrigante, quero falar de outro fato emo que me irrita profundamente.
Já perceberam que todo emo, sem exceção, não admite que é emo?

“Oi, você é emo?” “Claro que não, sou alternativo.”; "Você é cego? Sou da tribo hardcore!"; "Claro que não! Só caiu um pote de formol no meu cabelo."

Alternativo é meu pau que não pode cagar, ai mija! POR QUE NÃO ADMITE, DEMÔNIO? Qual o problema? Tem vergonha de gostar de alguma coisa só porque os outros zoam? Chamavam-me de grunge, dorme sujo, largado, nojento, e eu até que gostava, e mandava todo mundo ir queimar um alcorão (brincadeira, aqui no Brasil só se queimam ateus). Vejo - ou melhor, via - um monte de metaleiro com cabelão sendo zoado na rua e, na melhor das hipóteses, eles xingavam de volta. Onde quero chegar? Presta atenção, emo! Acho que o rock não leva a maioria dos emos a sério porque falta o mais importante, atitude. Não é porque o cara chora, corta os pulsos ou tem o cabelo estranho que vou achá-lo um completo babaca. Vou sacaneá-lo, óbvio, mas isso é um procedimento padrão, então isso significa que, para mim, ele está no mesmo nível de qualquer pessoa. O The Cure está ai para provar; música melódica, cabelos estranhos e mesmo assim, são fodas! Emo só sofre o que sofre hoje, por falta de atitude, ou por que querem chorar se motivo. A diferença é que quando o The Cure surgiu, o visual era original na época, mas isso é outro assunto.

Outra coisa que me irrita é falar que todo emo é gay. E daí? E se for? Ainda consideram isso ofensa? Ofensa é ser chamado de eleitor do Serra! Tem emo que é até bem espertinho, só se comporta desse jeito para ficar perto das eminhas, chorar junto, ouvir Simple Plan no quarto delas...danadinhos! O ruim é que os deus devem chorar na hora do orgasmo... enfim. Vamos parar então com essa babaquice de “Emo viadinho!”, “Emocore música de gay!”. Nunca ouviram Lady Gaga não? E Justin Timberlake?

Então é isso, visitantes assíduos do RedTube, vou terminando por aqui e peço para que não só comentem mas que deixem suas opiniões sobre o assunto, pois muitos mais virão! Antes de terminar queria deixar bem claro que não tenho nada contra nenhum tipo específico de música, a não ser, pagode, funk, dance, eletro, trance, sertanejo, música clássica, lírica, rap, hip hop, forró, pop, rock, reggae, samba, longe, bossa nova, músicas latinas... A única música que eu gosto, admiro e acho que não falta talento, é a música que tenha o baterista do restart, o Guitarrista do Strike, o baixista do Cine e o Fiuk como vocalista. Ésse dois Ésse dois!

Um abraço!

Por Tardelle