sexta-feira, 18 de novembro de 2011

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Vocês devem estar com saudade de assuntos inúteis e desimportantes não é? Não? Bom, nem eu, mas dessa vez o texto aborda um tema tão estúpido e ao mesmo tempo pertinente, o texto de hoje vem falar de Cupcake People.

“Mas tio EspagueteVoador, o que é cupcake people?”

Pois bem meus caros amiguinhos, você conhece aquela pessoa que se junta com amigos (da mesma espécie, diga-se de passagem) para fazer coockies, tomar chá e ouvir a banda mais bonita da cidade? Então, esse tipo de individuo!

Não estou querendo julgar ninguém, dizer que esse tipo ou aquele de gente é inferior, mas simplesmente são irritantes. Ninguém melhor que outra pessoa simplesmente por fazer coisas estúpidas e “cools”, por isso escrevo esse pedaço de fezes. Essa galerinha cupcake realmente perde a noção de algumas coisas, tipo:

Lá vai a cupcake girl e seus amigos super descolados tomar um café de manhã antes da aula no Starbucks, quando vê um coleguinha de faculdade e pensa, “ai que merda, até o Starbucks está ficando orkutizado! Eu já vinha aqui há muuuito tempo!”

¬¬

Sério, existe alguma coisa mais mongolóide do que usar a expressão “orkutização”? Só porque o país cresceu e muitas pessoas sem acesso à internet conseguiram fazer parte da rede social, agora não é mais hype, cool, Mallu Magalhães e Cansei de Ser Sexy?

Essa juventude mongolóide faz parte infelizmente da minha geração, que boa parte foi criada a leite com pêra e Barney, o que infelizmente deixou todos mais idiotas e mais necessitados de atenção. E como conseguir atenção? Sendo diferente, é claro! E quer jeito melhor de ser diferente do que conhecer coisas que ninguém conhece, falando gírias que ninguém fala, freqüentando lugares que ninguém freqüenta, ir a programas que ninguém vai, usar aquele bolerinho para ir tomar um drink?

Essa galera mentalmente afetada foi criada em apartamento e passa a maior parte do seu dia assistindo Glee e lendo Crepúsculo, como não tem coragem para sair de casa criam programas que as tornem sociáveis em seu meio, ou seja, o Facebook. Vivem conectadas todo santo dia, mesmo no celular, simplesmente para ver se aparece alguma novidade ou alguma festinha super da hora para curtir! Se aparece alguma banda que faz sucesso por rimar “três vidas inteiras” com “penteadeira”, e mesmo assim conhecer uma única música e falar que amou a banda, que é exatamente o estilo dela, que é isso que deveria tocar naquela night regada a Bonde do Rolê, David Gueta, CSS, Banda Mais Fudida da Cidade, Marcelo Camelo e bandinhas indies.


Simplificando, se um dia você olhar alguém na rua usando um bolero/colete, cachecol (moro no RJ, não há razão para tal mongolice), All Star quadriculado, ouvindo seu Ipod de fones com formato de vaquinhas e cantarolando alguma coisa lenta e idiota em inglês, tenha certeza, essa pessoa é uma cupcake, é carente, foi criado em apartamento, toma chá e participou da movimento “Preço Justo”! Ou seja, não é ninguém autentico, exatamente o que tentam ser.

Querem ser novidade? Se veste de palhaço e rasga dinheiro... Ah é, vocês já fazem isso!

Um abraço não! XOXO!