sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Vamos falar de música...de novo!


Mentalmente saturado e fisicamente cansado de Rock in Rio, o autor que vos fala (puff) pode garantir que o maior evento de música do Brasil foi, no mínimo, uma surpresinha agradável. Pois bem meus caros e raros leitores, participei ativamente do RIR trabalhando e assistindo os shows que mais me interessaram ( e ouvindo algumas malditas tentativas de música ), tive a oportunidade de entrar de graça, até porque não pagaria mesmo, em 4 dias do evento.

Começando pelas coisas mais agradáveis, como o clima de tranqüilidade na Cidade do Rock. Nos quatro dias que passei perambulando a espera de respostas (hauhaua) e boa música, não presenciei e nem fiquei sabendo de brigas e porradarias em geral (claro que houveram porradarias consentidas, mas nada que não fosse esperado em shows de rock de VERDADE). Houveram shows que foram muito bons por sinal, como o do Coldplay em que paguei a língua, não por não gostar da banda, muito pelo contrário, mas por pensar que seria um show morno, sem graça, foi muito bom e recomendo! Slipknot nem preciso comentar, foi no mííííííínimo, ABSURDO, uns dos melhores shows da minha vida! Também tem a Orquestra Sinfônica Brasileira em tributo à Legião Urbana, Skank, Capital Inicial, Jamiroquai, Steve Wonder, System of a Down, Maroon 5, Titãs e Paralamas, Metallica, Motörhead, Pitty, Detonautas e... Ivete Sangalo!

“Nossa, mas que babaca esse cara do espaguetevoador! Sempre falando que o Rock in Rio só deveria ter rock nhemnhemnhemnhem!”


Tenho uma coisa pra falar a todos vocês que pensaram assim: Eu fui na gravação do DVD dela no Maracanã! AUHAUHAU E foi foda! Odeio axé, odeio o objetivo de micaretas, não tenho vontade de ir pro carnaval de Salvador...mas admito que essa mulher faz um show do caralho! Vi pela televisão, não presenciei esse, e ela fez um show que muita banda de rock não faria, cativou a galera e fez todo mundo pular, gritar e se esgoelar. E não é por isso que vamos a um show?

Mas voltando ao Rock in Rio e suas escolhas mal sucedidas, vamos listar só as mais esdrúxulas em meio a tantas idiotas:

· Glória, coitados! Quem não aceitaria ganhar uma grana e ainda abrir um dia do RIR?

· Ke$ha. O que ela faz não pode ser considerado música.

· NxZero. A banda manda bem, mas subir no palco com um vocalista usando blazer?

· Guns and Roses. Melhor dizendo Axl Rose gordo e sem fôlego, mais músicos contratados.

· Claudia Leite. Burra e projeto de Luciano Huck., essa merece uma atenção especial!

Se liga no comentário da jumenta depois de ser vaiada quando quis tocar “Segura na corda do caranguejo”, onde todo mundo deveria empurrar a pessoa ao lado, no meio de 100.000 pessoas:


"Não gostar de Axé é normal! Anormal é achar-se superior porque conhece John Coltrane ou porque adora o Metallica. Procurem no Google sobre a história de um ariano que se achava superior aos judeus… Há tanto por fazer. E pessoas com voz ativa, com acesso à internet, manifestam-se como se fossem melhores que as outras porque curtem o LED ZEPPELIN… Hein?"

Desculpa aí, projeto de politicamente correta, mas quem ta parecida com o Hitler aqui é a senhorita, não nos achamos superiores porque gostamos de rock, só queremos um evento que tem rock no nome, com supremacia rockeira, e não uma debiloide como você pra quase estragar a festa! Outra coisa, o conceito de raça não existe mais, estúpida, então não existem arianos ou negros, só pretos e brancos, se alguém ainda pensa em raças, só pode ser preconceituoso ou racista! E falando nisso, quem aí nunca ouviu um “micareteiro-pegador/pegadora-projeto verão 2012” chamando um rockeiro de mongolóide, sujo ou nerd, hein?

Pois bem, criançada, em meio a muitos, mas muitos motivos mesmo, para dizer que esse não foi o Rock in Rio dos sonhos e que não chegou aos pés dos anteriores realizados no Brasil, só consigo dizer que foi uma agradável surpresa, uma boa distração, mas que não valia os quase 200 reais de uma entrada inteira.

Abraço!